

Carioca, filho de Alfredo de Souza Reis e Maria Paula Soares Reis, José Reis tomou em casa o gosto pela educação, influenciado pelos vários irmãos professores. Médico de formação, embora nunca tenha atuado na clínica, dedicou-se à pesquisa científica e, com igual afinco, à divulgação da ciência, razão pela qual recebeu diversos prêmios e foi homenageado inúmeras vezes. Além disso, atuou intensamente em administração e política científica. A seguir, destacamos alguns marcos da trajetória de Reis, sem ter, no entanto, a intenção de esgotar, nesta pequena linha do tempo, todas suas conquistas.
Nasceu no dia 12 de junho, no Rio de Janeiro.
Concluiu o curso primário, feito em escolas públicas do Rio de Janeiro.
Terminou o curso secundário no Colégio Pedro II, também no Rio de Janeiro, tendo recebido o prêmio Pantheon, que laureava os melhores alunos da escola.
Começou a cursar a Faculdade Nacional de Medicina, com especialização em microbiologia. Decepcionado com a faculdade, buscou curso no Instituto Oswaldo Cruz, onde teve contato com grandes nomes da ciência de sua época e se apaixonou pela pesquisa científica.
Foi contratado como bacteriologista no Instituto Biológico, em São Paulo.
Iniciou seu primeiro périplo pela divulgação científica, em seu trabalho de campo com produtores rurais. Foi colaborador em diferentes veículos de divulgação de temas agrícolas, incluindo uma coluna especializada no jornal O Estado de São Paulo e as revistas Chácaras e Quintais e O Campo.
Em 20 de janeiro, casou-se com Annita Sodré Swensson
Publicou o livro Moléstias das aves domésticas, destinado aos criadores.
Viajou para Nova York, Estados Unidos, onde passou um ano estudando vírus no Instituto Rockefeller, sob orientação de Thomas M. Rivers.
Publicou o livro Tratado de Ornitopatologia, uma de suas mais importantes obras científicas, em colaboração com a mulher, Annita Swensson Reis, e com Paulo Nóbrega.
Nasceu seu primeiro filho, Marcos
Nasceu seu segundo filho, Paulo.
Assumiu o cargo de diretor-geral do Departamento do Serviço Público do Estado de São Paulo.
Participou da criação do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (Ibecc), braço brasileiro da Unesco. Foi, mais tarde, vice-presidente da entidade.
Fundou e foi o primeiro diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de São Paulo, onde também lecionou.
Começou a escrever para o Grupo Folha (responsável atualmente pela publicação da Folha de S. Paulo). Inicialmente eram textos de administração, algum deles associados à área da ciência. No ano seguinte, iniciou a coluna “No mundo da ciência” – posteriormente, a coluna foi mudando de nomes. Mais tarde, assumiria o cargo de diretor de redação. Colaborou com o jornal durante quase seis décadas, até o fim da vida, publicando centenas de artigos.
Foi, juntamente com Maurício Rocha e Silva e Paulo Sawada, um dos três mosqueteiros que convocou cientistas para criar a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na qual foi o primeiro secretário-geral e, posteriormente, presidente de honra. Na SBPC, também criou e foi diretor da revista Ciência e Cultura.
Obteve o título de jornalista. Tinha, também, os títulos de técnico de administração e economista.
Foi um dos fundadores do Instituto de Física Teórica de São Paulo.
Participou do Congresso Brasileiro de Educação, em Salvador, onde apresentou tese sobre a contribuição da escola e do ensino de ciências à formação científica.
Aposentou-se das atividades no Instituto Biológico e começou a se dedicar exclusivamente à divulgação científica.
Foi um dos fundadores, diretor editorial e presidente da Instituição Brasileira de Difusão Cultural (Ibrasa), onde trabalhou por 20 anos. A editora publicava livros sobre psicologia aplicada, educação sexual, educação, economia e outros temas.
Idealizou e ajudou a desenvolver o concurso nacional “Cientistas de Amanhã”.
Criada formalmente a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que funcionaria efetivamente em 1962. Reis participou do grupo que lutou pela sua criação.
Recebeu o prêmio Governador do Estado de São Paulo pelo seu trabalho em divulgação científica.
Participou do I Seminário de Jornalismo Científico em Santiago (Chile).
Na conferência da ONU sobre Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, em Genebra, Suíça, proferiu palestra sobre educação em ciências.
Foi o primeiro ganhador do prêmio John R. Reitemeyer de jornalismo científico, concedido pela Sociedade Interamericana de Imprensa e pela União Panamericana de Imprensa.
Ajudou a criar a Fundação para o Desenvolvimento do Ensino de Ciências (Funbec), da qual foi presidente.
Publicou o livro Educação é investimento, pela Ibrasa.
José Reis registra em diário pessoal sinais de depressão, que marcaria seus anos seguintes.
Publicou documento sobre a pesquisa educacional no Brasil, elaborado a pedido do instituto de educação da Unesco para compor um levantamento de tendências em educação comparada.
Tornou-se o primeiro brasileiro a receber o prêmio Kalinga de divulgação científica, oferecido pela Unesco.
Foi um dos criadores da Associação Brasileira de Jornalismo Científico, da qual foi também presidente.
O CNPq criou o prêmio José Reis de divulgação científica, por meio do qual reconhece jornalistas, pesquisadores e instituições com contribuições relevantes à área.
Tornou-se presidente de honra da Associação Brasileira de Divulgação Científica.
José Reis faleceu em 16 de maio em São Paulo, aos 94 anos, vítima de uma pneumonia.
Nasceu no dia 12 de junho, no Rio de Janeiro.
Concluiu o curso primário, feito em escolas públicas do Rio de Janeiro.
Terminou o curso secundário no Colégio Pedro II, também no Rio de Janeiro, tendo recebido o prêmio Pantheon, que laureava os melhores alunos da escola.
Começou a cursar a Faculdade Nacional de Medicina, com especialização em microbiologia. Decepcionado com a faculdade, buscou curso no Instituto Oswaldo Cruz, onde teve contato com grandes nomes da ciência de sua época e se apaixonou pela pesquisa científica.
Foi contratado como bacteriologista no Instituto Biológico, em São Paulo.
Iniciou seu primeiro périplo pela divulgação científica, em seu trabalho de campo com produtores rurais. Foi colaborador em diferentes veículos de divulgação de temas agrícolas, incluindo uma coluna especializada no jornal O Estado de São Paulo e as revistas Chácaras e Quintais e O Campo.
Em 20 de janeiro, casou-se com Annita Sodré Swensson.
Publicou o livro Moléstias das aves domésticas, destinado aos criadores.
Viajou para Nova York, Estados Unidos, onde passou um ano estudando vírus no Instituto Rockefeller, sob orientação de Thomas M. Rivers.
Publicou o livro Tratado de Ornitopatologia, uma de suas mais importantes obras científicas, em colaboração com a mulher, Annita Swensson Reis, e com Paulo Nóbrega.
Nasceu seu primeiro filho, Marcos.
Nasceu seu segundo filho, Paulo.
Assumiu o cargo de diretor-geral do Departamento do Serviço Público do Estado de São Paulo.
Participou da criação do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (Ibecc), braço brasileiro da Unesco. Foi, mais tarde, vice-presidente da entidade.
Fundou e foi o primeiro diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de São Paulo, onde também lecionou.
Começou a escrever para o Grupo Folha (responsável atualmente pela publicação da Folha de S. Paulo). Inicialmente eram textos de administração, algum deles associados à área da ciência. No ano seguinte, iniciou a coluna “No mundo da ciência” – posteriormente, a coluna foi mudando de nomes. Mais tarde, assumiria o cargo de diretor de redação. Colaborou com o jornal durante quase seis décadas, até o fim da vida, publicando centenas de artigos.
Foi, juntamente com Maurício Rocha e Silva e Paulo Sawada, um dos três mosqueteiros que convocou cientistas para criar a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na qual foi o primeiro secretário-geral e, posteriormente, presidente de honra. Na SBPC, também criou e foi diretor da revista Ciência e Cultura.
Obteve o título de jornalista. Tinha, também, os títulos de técnico de administração e economista.
Foi um dos fundadores do Instituto de Física Teórica de São Paulo.
Participou do Congresso Brasileiro de Educação, em Salvador, onde apresentou tese sobre a contribuição da escola e do ensino de ciências à formação científica.
Aposentou-se das atividades no Instituto Biológico e começou a se dedicar exclusivamente à divulgação científica.
Foi um dos fundadores, diretor editorial e presidente da Instituição Brasileira de Difusão Cultural (Ibrasa), onde trabalhou por 20 anos. A editora publicava livros sobre psicologia aplicada, educação sexual, educação, economia e outros temas.
Idealizou e ajudou a desenvolver o concurso nacional “Cientistas de Amanhã”.
Criada formalmente a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que funcionaria efetivamente em 1962. Reis participou do grupo que lutou pela sua criação.
Recebeu o prêmio Governador do Estado de São Paulo pelo seu trabalho em divulgação científica.
Participou do I Seminário de Jornalismo Científico em Santiago (Chile).
Na conferência da ONU sobre Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, em Genebra, Suíça, proferiu palestra sobre educação em ciências.
Foi o primeiro ganhador do prêmio John R. Reitemeyer de jornalismo científico, concedido pela Sociedade Interamericana de Imprensa e pela União Panamericana de Imprensa.
Ajudou a criar a Fundação para o Desenvolvimento do Ensino de Ciências (Funbec), da qual foi presidente.
Publicou o livro Educação é investimento, pela Ibrasa.
José Reis registra em diário pessoal sinais de depressão, que marcaria seus anos seguintes.
Publicou documento sobre a pesquisa educacional no Brasil, elaborado a pedido do instituto de educação da Unesco para compor um levantamento de tendências em educação comparada.
Tornou-se o primeiro brasileiro a receber o prêmio Kalinga de divulgação científica, oferecido pela Unesco.
Foi um dos criadores da Associação Brasileira de Jornalismo Científico, da qual foi também presidente.
O CNPq criou o prêmio José Reis de divulgação científica, por meio do qual reconhece jornalistas, pesquisadores e instituições com contribuições relevantes à área.
Tornou-se presidente de honra da Associação Brasileira de Divulgação Científica.
José Reis faleceu em 16 de maio em São Paulo, aos 94 anos, vítima de uma pneumonia.