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Vida de um cientista polivalente

'Compilado de fotos que destacam alguns marcos importantes da trajetória de Reis'
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Carioca, filho de Alfredo de Souza Reis e Maria Paula Soares Reis, José Reis tomou em casa o gosto pela educação, influenciado pelos vários irmãos professores. Médico de formação, embora nunca tenha atuado na clínica, dedicou-se à pesquisa científica e, com igual afinco, à divulgação da ciência, razão pela qual recebeu diversos prêmios e foi homenageado inúmeras vezes. Além disso, atuou intensamente em administração e política científica. A seguir, destacamos alguns marcos da trajetória de Reis, sem ter, no entanto, a intenção de esgotar, nesta pequena linha do tempo, todas suas conquistas.

Nasceu no dia 12 de junho, no Rio de Janeiro.

 
 
1907
 
 
1919
 

Concluiu o curso primário, feito em escolas públicas do Rio de Janeiro.

Terminou o curso secundário no Colégio Pedro II, também no Rio de Janeiro, tendo recebido o prêmio Pantheon, que laureava os melhores alunos da escola.

 
1924
 
 
1925
 
 
 

Começou a cursar a Faculdade Nacional de Medicina, com especialização em microbiologia. Decepcionado com a faculdade, buscou curso no Instituto Oswaldo Cruz, onde teve contato com grandes nomes da ciência de sua época e se apaixonou pela pesquisa científica.

Foi contratado como bacteriologista no Instituto Biológico, em São Paulo.

 
1929
 
 
 
 
1930
 
 
 

Iniciou seu primeiro périplo pela divulgação científica, em seu trabalho de campo com produtores rurais. Foi colaborador em diferentes veículos de divulgação de temas agrícolas, incluindo uma coluna especializada no jornal O Estado de São Paulo e as revistas Chácaras e Quintais e O Campo.

Em 20 de janeiro, casou-se com Annita Sodré Swensson

Publicou o livro Moléstias das aves domésticas, destinado aos criadores.

 
1932
 
 
 
1935
 
 
 

Viajou para Nova York, Estados Unidos, onde passou um ano estudando vírus no Instituto Rockefeller, sob orientação de Thomas M. Rivers.

Publicou o livro Tratado de Ornitopatologia, uma de suas mais importantes obras científicas, em colaboração com a mulher, Annita Swensson Reis, e com Paulo Nóbrega.

 
1936
 
 
 
1937
 
 

Nasceu seu primeiro filho, Marcos

Nasceu seu segundo filho, Paulo.

 
1941
 
 
 
1943
 
 
 

Assumiu o cargo de diretor-geral do Departamento do Serviço Público do Estado de São Paulo.

Participou da criação do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (Ibecc), braço brasileiro da Unesco. Foi, mais tarde, vice-presidente da entidade.

Fundou e foi o primeiro diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de São Paulo, onde também lecionou.

 
1946
 
 
 
 
 
1947
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Começou a escrever para o Grupo Folha (responsável atualmente pela publicação da Folha de S. Paulo). Inicialmente eram textos de administração, algum deles associados à área da ciência. No ano seguinte, iniciou a coluna “No mundo da ciência” – posteriormente, a coluna foi mudando de nomes. Mais tarde, assumiria o cargo de diretor de redação. Colaborou com o jornal durante quase seis décadas, até o fim da vida, publicando centenas de artigos.

 
1948
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Foi, juntamente com Maurício Rocha e Silva e Paulo Sawada, um dos três mosqueteiros que convocou cientistas para criar a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na qual foi o primeiro secretário-geral e, posteriormente, presidente de honra. Na SBPC, também criou e foi diretor da revista Ciência e Cultura.

Obteve o título de jornalista. Tinha, também, os títulos de técnico de administração e economista.

 
 
1950
 
 
 
1952
 
 
 

Foi um dos fundadores do Instituto de Física Teórica de São Paulo.

Participou do Congresso Brasileiro de Educação, em Salvador, onde apresentou tese sobre a contribuição da escola e do ensino de ciências à formação científica.

 
1955
 
 
 
 
 
1958
 
 
 
 
 
 
 
 

Aposentou-se das atividades no Instituto Biológico e começou a se dedicar exclusivamente à divulgação científica.

Foi um dos fundadores, diretor editorial e presidente da Instituição Brasileira de Difusão Cultural (Ibrasa), onde trabalhou por 20 anos. A editora publicava livros sobre psicologia aplicada, educação sexual, educação, economia e outros temas.

Idealizou e ajudou a desenvolver o concurso nacional “Cientistas de Amanhã”.

Criada formalmente a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que funcionaria efetivamente em 1962. Reis participou do grupo que lutou pela sua criação.

 
 
1960
 
 
 
1962
 
 
 

Recebeu o prêmio Governador do Estado de São Paulo pelo seu trabalho em divulgação científica.

Participou do I Seminário de Jornalismo Científico em Santiago (Chile).

Na conferência da ONU sobre Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, em Genebra, Suíça, proferiu palestra sobre educação em ciências.

 
1963
 
 
 
1964
 
 
 

Foi o primeiro ganhador do prêmio John R. Reitemeyer de jornalismo científico, concedido pela Sociedade Interamericana de Imprensa e pela União Panamericana de Imprensa.

Ajudou a criar a Fundação para o Desenvolvimento do Ensino de Ciências (Funbec), da qual foi presidente.

 
1966
 
 
 
1968
 
 
 

Publicou o livro Educação é investimento, pela Ibrasa.

José Reis registra em diário pessoal sinais de depressão, que marcaria seus anos seguintes.

 
1970
 
 

Publicou documento sobre a pesquisa educacional no Brasil, elaborado a pedido do instituto de educação da Unesco para compor um levantamento de tendências em educação comparada.

 
1971
 
 
 
1975
 
 
 

Tornou-se o primeiro brasileiro a receber o prêmio Kalinga de divulgação científica, oferecido pela Unesco.

Foi um dos criadores da Associação Brasileira de Jornalismo Científico, da qual foi também presidente.

 
1977
 
 
 
1978
 
 
 

O CNPq criou o prêmio José Reis de divulgação científica, por meio do qual reconhece jornalistas, pesquisadores e instituições com contribuições relevantes à área.

 
2001
 
 
 

Tornou-se presidente de honra da Associação Brasileira de Divulgação Científica.

José Reis faleceu em 16 de maio em São Paulo, aos 94 anos, vítima de uma pneumonia.

 
2002
 
 
 
 
 
 
1907
 

Nasceu no dia 12 de junho, no Rio de Janeiro.

 
1919
 

Concluiu o curso primário, feito em escolas públicas do Rio de Janeiro.

 
1924
 

Terminou o curso secundário no Colégio Pedro II, também no Rio de Janeiro, tendo recebido o prêmio Pantheon, que laureava os melhores alunos da escola.

 
1925
 

Começou a cursar a Faculdade Nacional de Medicina, com especialização em microbiologia. Decepcionado com a faculdade, buscou curso no Instituto Oswaldo Cruz, onde teve contato com grandes nomes da ciência de sua época e se apaixonou pela pesquisa científica.

 
1929
 

Foi contratado como bacteriologista no Instituto Biológico, em São Paulo.

 
1930
 

Iniciou seu primeiro périplo pela divulgação científica, em seu trabalho de campo com produtores rurais. Foi colaborador em diferentes veículos de divulgação de temas agrícolas, incluindo uma coluna especializada no jornal O Estado de São Paulo e as revistas Chácaras e Quintais e O Campo.

 
1932
 

Em 20 de janeiro, casou-se com Annita Sodré Swensson.

Publicou o livro Moléstias das aves domésticas, destinado aos criadores.

 
1935
 

Viajou para Nova York, Estados Unidos, onde passou um ano estudando vírus no Instituto Rockefeller, sob orientação de Thomas M. Rivers.

 
1936
 

Publicou o livro Tratado de Ornitopatologia, uma de suas mais importantes obras científicas, em colaboração com a mulher, Annita Swensson Reis, e com Paulo Nóbrega.

 
1937
 

Nasceu seu primeiro filho, Marcos.

 
1941
 

Nasceu seu segundo filho, Paulo.

 
1943
 

Assumiu o cargo de diretor-geral do Departamento do Serviço Público do Estado de São Paulo.

 
1946
 

Participou da criação do Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (Ibecc), braço brasileiro da Unesco. Foi, mais tarde, vice-presidente da entidade.

Fundou e foi o primeiro diretor da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de São Paulo, onde também lecionou.

 
1947
 

Começou a escrever para o Grupo Folha (responsável atualmente pela publicação da Folha de S. Paulo). Inicialmente eram textos de administração, algum deles associados à área da ciência. No ano seguinte, iniciou a coluna “No mundo da ciência” – posteriormente, a coluna foi mudando de nomes. Mais tarde, assumiria o cargo de diretor de redação. Colaborou com o jornal durante quase seis décadas, até o fim da vida, publicando centenas de artigos.

 
1948
 

Foi, juntamente com Maurício Rocha e Silva e Paulo Sawada, um dos três mosqueteiros que convocou cientistas para criar a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na qual foi o primeiro secretário-geral e, posteriormente, presidente de honra. Na SBPC, também criou e foi diretor da revista Ciência e Cultura.

 
1950
 

Obteve o título de jornalista. Tinha, também, os títulos de técnico de administração e economista.

 
1952
 

Foi um dos fundadores do Instituto de Física Teórica de São Paulo.

 
1955
 

Participou do Congresso Brasileiro de Educação, em Salvador, onde apresentou tese sobre a contribuição da escola e do ensino de ciências à formação científica.

 
1958
 

Aposentou-se das atividades no Instituto Biológico e começou a se dedicar exclusivamente à divulgação científica.

Foi um dos fundadores, diretor editorial e presidente da Instituição Brasileira de Difusão Cultural (Ibrasa), onde trabalhou por 20 anos. A editora publicava livros sobre psicologia aplicada, educação sexual, educação, economia e outros temas.

Idealizou e ajudou a desenvolver o concurso nacional “Cientistas de Amanhã”.

 
1960
 

Criada formalmente a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que funcionaria efetivamente em 1962. Reis participou do grupo que lutou pela sua criação.

 
1962
 

Recebeu o prêmio Governador do Estado de São Paulo pelo seu trabalho em divulgação científica.

Participou do I Seminário de Jornalismo Científico em Santiago (Chile).

 
1963
 

Na conferência da ONU sobre Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, em Genebra, Suíça, proferiu palestra sobre educação em ciências.

 
1964
 

Foi o primeiro ganhador do prêmio John R. Reitemeyer de jornalismo científico, concedido pela Sociedade Interamericana de Imprensa e pela União Panamericana de Imprensa.

 
1966
 

Ajudou a criar a Fundação para o Desenvolvimento do Ensino de Ciências (Funbec), da qual foi presidente.

 
1968
 

Publicou o livro Educação é investimento, pela Ibrasa.

 
1970
 

José Reis registra em diário pessoal sinais de depressão, que marcaria seus anos seguintes.

 
1971
 

Publicou documento sobre a pesquisa educacional no Brasil, elaborado a pedido do instituto de educação da Unesco para compor um levantamento de tendências em educação comparada.

 
1975
 

Tornou-se o primeiro brasileiro a receber o prêmio Kalinga de divulgação científica, oferecido pela Unesco.

 
1977
 

Foi um dos criadores da Associação Brasileira de Jornalismo Científico, da qual foi também presidente.

 
1978
 

O CNPq criou o prêmio José Reis de divulgação científica, por meio do qual reconhece jornalistas, pesquisadores e instituições com contribuições relevantes à área.

 
2001
 

Tornou-se presidente de honra da Associação Brasileira de Divulgação Científica.

 
2002
 

José Reis faleceu em 16 de maio em São Paulo, aos 94 anos, vítima de uma pneumonia.